Nos dias que correm, a política confunde-se com ações de resgate financeiro a vários países europeus por parte do FMI e de tantas outras instituições que, no caso de Portugal, estão em voga há cerca de um ano. Os governos parecem ser fruto destes resgates, em alguns casos manipulados pelo “medo” da eventual falência do seu governo e do seu país.
Essa pouca visão de “politiké”, como quem diz, assuntos públicos, leva-nos a um desinteresse tal sobre o nosso país, e por arrasto de nós próprios de uma forma inconsequente, que nos deixa à mercê dos governantes menos preocupados com o povo (será que, neste caso, lhes podemos chamar disso mesmo?), e pior, deixa-nos nas mãos dos mercados, de todo o sistema bancário e financeiro internacional.
É hora de acordar e de fazer ver que política é cultura, é educação e também dá saúde a quem a sabe praticar. Está na altura de nós, Portugueses, sermos capazes de ver que um desinteresse total sobre estes assuntos leva a um empobrecimento pessoal e coletivo da nossa nação.
Fazer política é, digo eu, tão fácil quanto separar os resíduos nas nossas casas. O problema é apenas inicial: aprendizagem e prática.
É preciso estar também advertido perante assuntos como o ambiente, a biodiversidade, reciclagem, pois tão importante como nós é o lugar a que chamamos de lar.
Urge uma preocupação saudável pelo nosso habitat social.
Seremos nós capazes de fazer de Portugal um país de homens livres e conscientes?
Texto escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.
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