Já lá vai o tempo em que a profissão de
professor era bem conceituada.
Já lá vai o tempo em que todos
respeitavam os professores. Em que estes eram considerados profissionais tão
importantes como o médico e o padre da freguesia. Já lá vai o tempo em que se
via no professor um ser detentor de autoridade e sabedoria.
Já lá vai o tempo em que o professor
era respeitado…
Claro que nos dias que correm, não se
pretende que o professor continue a ser visto como detentor do saber e como
autoritário. Queremos que os alunos questionem e vejam no professor um amigo,
um confidente…
Contudo, caiu-se no exagero. O
professor é “gozado”, é desautorizado, é posto em causa, é inferiorizado em
relação a todos os outros profissionais. São agredidos, física e verbalmente,
em vez de se tentar o diálogo, para apurar a verdade e solucionar os problemas.
Hoje em dia o professor tem culpa de tudo e nunca o aluno.
Não quero com isto dizer que todos os
professores agem da forma mais correta em todas as situações. Simplesmente, que
nós somos como qualquer outro profissional. Também erramos, claro, e não somos
perfeitos. Mas tentamos dar o nosso melhor, para que amanhã possamos ver o
nosso trabalho refletido em cada membro da sociedade. Pois é preciso não esquecer
que, somos profissionais iguais a todos os outros, mas com uma pequena
diferença, somos nós, professores, que formamos todos os outros profissionais.
Muitas vezes, quando andava na
universidade, ouvia comentários um pouco desagradáveis. Comentários do género: “
ah, vais ser professora? Isto é fácil. O meu curso e a minha profissão é que
são exigentes…” Inicialmente aborreciam-me bastante, mas depois comecei a
sentir “pena” destas pessoas. Pois não percebiam que eram os seus professores
que lhes estavam a preparar para enfrentar uma profissão “difícil e exigente”
como a que tinham escolhido.
Parabém pela estrutura e conteudo de seu blog
ResponderEliminarcompartilhando aqui, abração Renato
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