Poucas coisas estão mais fora da nossa percepção que o entendimento daquilo que não se sabe.
A paradoxal consciência da não consciência.
Os gestos de todos os dias, mascarando silêncios de alma.
A consciência e a memória, criando o passado, permitindo o presente e acercando-nos do futuro. Da morte.
Vingou-se o género humano e criou a literatura a cercar-lhe a solidão.
Pronto, já chega!
É suposto escrever sobre a importância da literatura, no desenvolvimento humano, educadamente apoucando quem a ela não se liga.
É suposto elaborar o plano do que será a minha intervenção neste novel blog, talvez esclarecer o método de crítica ou análise dos vários estilos, autores e livros, sobre os quais alinharei umas frases.
Não o farei, como já se adivinha.
Nada de novo diria sobre o assunto, para além de discorrer lugares comuns em pose de profundo conhecimento.
Será assim a minha intervenção, aquela que me ocorrer e apetecer.
Não haverá ordem alguma predestinada.
A única ousadia a que me vincularei é a de não opinar sobre o que não gosto.
Aqui, escrevendo, só se falará bem.
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