O caso já é muito debatido mas continuo sem entender muita coisa sobre esta espécie de janela da RTP-Açores, que nem vista para o mar tem, se é que me faço entender.
Se é em nome de poupar, cortar custos, como e porquê a emissão continua a ser o dia inteiro, embora os programas não sejam “made in Açores”?
Será isso uma forma, encoberta de discriminação pelas regiões autónomas portuguesas?
O certo é que isso é apenas a maior e mais descarada falta de respeito de um governo da república, desde que me lembre, às regiões autónomas, à sua cultura, à sua particularidade, já para não falar sobre os funcionários desta estação televisiva que se empenham naquilo que fazem, naquilo que transmitem, para que seja possível fazer chegar de Santa Maria ao Corvo, do Canadá aos EUA, o que de melhor se faz em cada uma das ilhas. Assim sendo, podemos observar que é também uma falta de respeito por aqueles que partiram, buscando melhor vida, deixando parte de si amarrado ao cais desta sua terra.
A prestação da RTP-Açores pode nem ser de elite, mas lutemos por aquilo que é nosso.
O assunto na imprensa...
Emissão da RTP/Açores reduzida a seis horas diárias a partir de Segunda-Feira, no Sol (1 de Junho de 2012)
Trabalhadores contestam judicialmente novo modelo de emissão da RTP/Açores, no Expresso (1 de Junho de 2012)
Maioria dos açorianos contra concentração da programação regional da RTP-Açores, no Público (7 de Junho de 2012)
Telejornal de 30 de Agosto de 2011
(anúncio da decisão pelo governo nacional)
Sem comentários:
Enviar um comentário