O homem que contou estórias da História, enorme comunicador. Com ele os portugueses tornaram-se mais portugueses, ao descobrirem os anais deste país a que chamam de Pátria.
Amante apaixonado pela história e Ministro da Educação entre 1968 e 1970, quando Marcelo Caetano era quem andava nas “lides governativas” da ditadura portuguesa, fase final e também a mais conturbada de todo o regime. Foi igualmente deputado à Assembleia Nacional, procurador à Câmara Corporativa e ainda embaixador de Portugal no Brasil, tudo isto no mesmo período, até 74.
Agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique no passado 10 de Junho, dia de Portugal, deixa-nos um dos maiores ou o maior legado televisivo em matéria de história e cultura a nível nacional ou mesmo mundial, deixando-nos mais de mil programas e tendo publicado cerca de 50 livros, passando toda a sua vida dividindo-se entre história, política e direito.
Muitas nomenclaturas poder-lhe-iam ser dadas, mas dizer que foi um homem apaixonado pelos reinados, Ministro numa ditadura e vivido numa democracia já basta.
Muitos são os críticos, outros tantos os admiradores. Nenhuma crítica quero aqui tecer-lhe, talvez para que a sua memória fique intacta. Apenas gostava que lamentássemos a sua perda, atentando no valor que muitas pessoas, que estão vivas, têm e que continuam a trabalhar em prol de uma política mais justa, de um conhecimento mais alargado e imortalizando a história e a cultura lusa, espalhadas pelos 4 cantos do Mundo.
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