por Nuno Sousa
Passando hoje 100 anos desde o nascimento da magna arqueóloga Mary Leakey, gostava que pudéssemos reflectir sobre o importante espólio subaquático nos Açores, que, por sinal, tem também andado em voga nesta última semana.
A particularidade dos Açores, e também por estes serem um importante ponto geoestratégico, desde os longínquos tempos dos empreendimentos portugueses durante a demanda dos descobrimentos, até hoje (como se verifica com a presença dos americanos na Base das Lages na Ilha Terceira) fez-nos dotar de primeiramente um espólio único no que concerne a mecanismos de defesa – Fortificações, e, secundariamente, como consequência das batalhas setecentistas e mesmo já das modernas, como quem diz, as que decorreram durante as grandes guerras mundiais ao largo dos Açores, bem como os naufrágios e encalhamentos sucedidos pelas intempéries próprias, que em nada constituem surpresa para os ilhéus, fazendo que nos Açores haja uma multiculturalidade a nível mundial provenientes destes naufrágios, ou perdas de materiais.
Pois bem, como disse no início estes mesmos achados submersos, desconhecidos para muitos, confesso, têm sido alvo de sucessivos estudos e recolhas arqueológicas. O problema actual nem é este mas, o confronto entre preservação/inovação decorrente no processo de implantação do novo porto de recreio na Baía Angrense.
Sabendo que a Região possui condições únicas para que se torne numa escola de investigação e ensino da arqueologia em meios subaquáticos, tanto devido à concentração de vestígios, bem como pelas águas amenas em boa parte do ano, sem querer descurar a limpidez das mesmas, a pergunta é: Porque não tornar isto sustentável? Porque não viabilizar isto? Sabendo que o “whale watching” é a única, ou a mais conhecida das únicas ofertas marítimas nas ilhas, porque não, e aproveitando igualmente a componente biodiversitária envolvente, criar condições para que haja um estudo mais aprofundado, para que se complemente melhor a história destas que já foram uma espécie de jóia da coroa portuguesa.
Por fim, e não só referindo-me a algas e a campos arqueológicos submersos, questiono-me se a actual legislação (nacional e regional) para as descobertas arqueológicas de todo o tipo, empreendidas na Região são as mais eficazes e preservativas para os achados.
Passando hoje 100 anos desde o nascimento da magna arqueóloga Mary Leakey, gostava que pudéssemos reflectir sobre o importante espólio subaquático nos Açores, que, por sinal, tem também andado em voga nesta última semana.
A particularidade dos Açores, e também por estes serem um importante ponto geoestratégico, desde os longínquos tempos dos empreendimentos portugueses durante a demanda dos descobrimentos, até hoje (como se verifica com a presença dos americanos na Base das Lages na Ilha Terceira) fez-nos dotar de primeiramente um espólio único no que concerne a mecanismos de defesa – Fortificações, e, secundariamente, como consequência das batalhas setecentistas e mesmo já das modernas, como quem diz, as que decorreram durante as grandes guerras mundiais ao largo dos Açores, bem como os naufrágios e encalhamentos sucedidos pelas intempéries próprias, que em nada constituem surpresa para os ilhéus, fazendo que nos Açores haja uma multiculturalidade a nível mundial provenientes destes naufrágios, ou perdas de materiais.
Pois bem, como disse no início estes mesmos achados submersos, desconhecidos para muitos, confesso, têm sido alvo de sucessivos estudos e recolhas arqueológicas. O problema actual nem é este mas, o confronto entre preservação/inovação decorrente no processo de implantação do novo porto de recreio na Baía Angrense.
Sabendo que a Região possui condições únicas para que se torne numa escola de investigação e ensino da arqueologia em meios subaquáticos, tanto devido à concentração de vestígios, bem como pelas águas amenas em boa parte do ano, sem querer descurar a limpidez das mesmas, a pergunta é: Porque não tornar isto sustentável? Porque não viabilizar isto? Sabendo que o “whale watching” é a única, ou a mais conhecida das únicas ofertas marítimas nas ilhas, porque não, e aproveitando igualmente a componente biodiversitária envolvente, criar condições para que haja um estudo mais aprofundado, para que se complemente melhor a história destas que já foram uma espécie de jóia da coroa portuguesa.
Por fim, e não só referindo-me a algas e a campos arqueológicos submersos, questiono-me se a actual legislação (nacional e regional) para as descobertas arqueológicas de todo o tipo, empreendidas na Região são as mais eficazes e preservativas para os achados.
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