Blogue de divulgação cultural, escrito por 28 pessoas. Um texto por dia, todos os dias.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

The Weatherman


por Rodrigo de Sá

Assumindo o nome The Weatherman, acaba de editar oficialmente o seu terceiro álbum. Desta vez com o nome The Weatherman.

Apesar de assumir que The Weatherman é um trabalho a solo, Alexandre Monteiro não esconde que este álbum é o resultado de um trabalho colectivo. E o resultado é um álbum pop muito bem pensado e concretizado. Canções como 15 Days, Fab e Proper Goodbye têm refrões de encher as orelhas, mas também a alma. 

Com arranjos e orquestrações de excelência, e apesar de o músico do Porto tocar vários instrumentos, as canções de The Weatherman são compostas ao piano. Ainda assim este álbum apresenta a sua face ecléctica no que diz respeito às suas influências. Maioritariamente referências musicais do pop britânica dos anos 80, mas também alguma música americana.

Alexandre Monteiro confessa no entanto que não gostaria de ter sido músico nos anos 80 sobretudo por causa das roupas e dos penteados. Antes preferia ter vivido nos anos 60 não como músico, mas como alguém que assistia ao aparecimento de grandes referências da música pop e rock.



A preparação para o lançamento do álbum fez-se primeiro com a divulgação do vídeo de Proper Goodbye, o tal vídeo em que o músico desaparece no espaço num foguetão, proporcionando assim um momento de espectacularidade no momento de despedida. Não é uma alusão ao facto de querer levar a sua música para fora de Portugal, até porque Alexandre Monteiro está mais preocupado neste momento em promover a sua música nacionalmente. A ideia é mesmo fazer de um momento triste, o da despedida, algo inesquecível. A segunda fase de promoção do novo álbum surgiu alguns dias antes da sua edição oficial, com a possibilidade de transferência gratuita da canção Fab. A transferência desta canção dá direito também a uma outra canção exclusiva não incluída em nenhum álbum anterior ou no álbum de 2013.




The Weatherman é um álbum para tocar nas rádios comerciais e nas rádios alternativas. Mas é sobretudo mais do que motivo para cada vez mais pensarmos no que se faz cá dentro. A língua? Ninguém se queixou quando há uns anos uma conceituada vocalista que levou a sua voz até ao Japão, decidiu gravar um álbum de bossa nova cantando com sotaque do português do outro lado do Atlântico. 

Sem comentários:

Enviar um comentário